quarta-feira, 11 de abril de 2018

Dicas da semana: para ver, ler e ouvir


Para ver: Mary Kom
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Baseado na vida da pugilista indiana MC Mary Kom, lançado em 2014, o filme retrata a vida e carreira da boxeadora. Nascida na região rural de Manipur, Índia, com uma família muito humilde, Mary luta contra todas as restrições culturais que ainda existem na Índia para se tornar a primeira mulher campeã mundial de boxe feminino do país.
Indo de encontro até mesmo com seu pai que sempre foi contra a filha praticar esportes, principalmente artes marciais (que é um esporte majoritariamente masculino), Mary encontra uma única opção para conseguir se tornar boxeadora: treinar de forma clandestina com o treinador responsável pela seleção de boxe indiano. Com o passar do tempo, sua carreira cresce de forma meteórica e se torna a principal aposta do país em torneios asiáticos e mundiais.
Embora a prática do boxe seja datada de 3.000 A.C, o boxe só veio se popularizar em 1880. E em 1904, teve sua primeira disputa, passando a fazer parte do cronograma olímpico, que foi realizado em Atenas, Grécia. Entretanto, o boxe feminino só foi reconhecido como esporte olímpico a partir de 2012, nas olímpiadas de Londres.


Para ler: 3 livros sobre a Segunda Guerra Mundial

1. A Lista de Schindler
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS

A verdadeira história - O alemão Oskar Shindler era um industriário que aproveitou a guerra como máquina de fazer dinheiro, embora não compactuasse com as ideologias, filiou-se ao partido nazista. Ele lucrava com sua fábrica de esmaltados e contribuía com sua parte para o partido. Ao se deparar com diversas cenas de crueldade com os judeus, Oskar começou a ajuda-los a escapar, utilizando de várias artimanhas para salvar a vida de todos que passavam por sua fábrica.
O livro foi escrito por Mieczyslaw Pemper (Mietek Pemper), um judeu que viveu no campo de concentração para realizar trabalhos forçados e posteriormente foi mandado ao campo de extermínio em Plaslow, Cracóvia na Polônia. Teve contato direto com Amon Göth, um dos oficiais mais cruéis da história.
Pemper ajudou a datilografar a lista de Schindler, salvando mil e duzentas pessoas da morte.


2. A menina que roubava livros
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Markus Zusak vai nos contar a vida da pequena Liesel Meminger durante os anos de guerra na Alemanha, mas de uma maneira diferente, já que o narrador da história é a morte. A menina é levada por sua mãe, comunista e perseguida pelo nazismo, junto com seu irmão caçula para o subúrbio de uma cidade alemã onde um casal dispõe-se a adota-los em troca de dinheiro, entretanto, seu irmão morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro, o primeiro de vários que Liesel irá furtar.
A vida não é nada fácil, sua madrasta tem um pulso rígido com a menina, demonstrando as vezes não gostar da mesma, além do cenário de guerra e o medo que os assola, pois, no porão está escondido Max Vanderburg, um judeu que sofre perseguição nazista.
Embora a morte seja a narradora, o livro tem escrita fácil e leve, até mesmo poética, mostrando o confronto da infância perdida e a crueldade do mundo.


Éramos jovens na guerra

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

 

Cartas e diários de adolescentes que viveram a Segunda Guerra Mundial: este livro traz um compilado de cartas de diversos jovens das mais diferentes nacionalidades: russos, franceses, alemães, poloneses, americanos e ingleses, cada um, afetado diretamente ou não pela guerra, transmitem seu dia a dia, preocupações, sofrimentos e também, esperança.

O livro aborda uma perspectiva diferente do que estamos acostumados. Quando pensamos em guerra, logo nos vêm à mente Hitler, holocausto, Pearl Harbor, etc. Nessa narrativa, vamos observar um lado diferente: como os adolescentes viviam naquela época? Em meio a tantas descobertas normais para a idade, lidar também com o mundo em conflito não deve ser uma tarefa fácil.  Em meio ao sofrimento, meninos e meninas acreditavam que seus líderes chegariam a um acordo e alcançariam a paz.


 

Para ouvir: The Baggios

 

The Baggios é uma banda de blues-rock nacional formada em São Cristóvão/SE no ano de 2004. É formada por dois integrantes: Julio Andrade (guitarra e voz) e Gabriel Carvalho (bateria). A banda possui uma sonoridade que vai do rock ao blues, sem deixar sua raiz nordestina de lado. A dupla sergipana se apresentou no Palco Skol do Lollapalooza em 2016, conquistando mais ainda seu espaço no cenário musical brasileiro. O álbum "Brutown" marcou presença nas principais listas de "Melhores do Ano" de revistas e sites especializados, levando a banda a ser indicada aos Prêmios Bravo, APCA e ao Grammy Latino de 2017 de Melhor Álbum de Rock ou Alternativo em Língua Portuguesa. Recentemente, a banda lançou o EP "Juliana". Música sergipana de altíssima qualidade, vale a pena conferir.

 

Confira baixo a música “Medo” do álbum Brutown:

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