Com
objetos do cotidiano eles criam correntes elétricas
Os alunos da 2ª série do
Ensino Médio, orientados pelo Professor de Química, Afram Domingos, e pela
Técnica de Laboratório, Priscilla Bezerra, fizeram práticas sobre o assunto
Eletroquímica. Foi trabalhado o conceito de eletricidade (forma de energia
relacionada ao movimento dos elétrons) e alguns fenômenos relacionados com a
eletricidade estática, (cargas elétricas paradas), que já eram conhecidos desde
o ano de 1700.
O funcionamento de uma pilha
é explicado pela química. A eletroquímica estuda as reações de óxido-redução
que produzem ou que são produzidas pelas correntes elétricas. Vale lembrar que
este sistema eletroquímico é espontâneo, ao contrário da eletrólise.
No primeiro experimento os
alunos construíram um circuito elétrico utilizando materiais versáteis do nosso
cotidiano como por exemplo o sal de cozinha (NaCl) sendo o composto iônico, o
fio de Cobre (Cu+) sendo o pólo positivo, o clips de Zinco (Zn-) sendo o polo
negativo, garrafa pet como suporte, água(H2O) e uma mini lâmpada de LED com o
objetivo de aplicar o mecanismo para a construção de circuito elétrico e
comprovar o funcionamento da mesma ao acendê-la.
No segundo experimento foi
utilizado o limão, fio de cobre, o zinco (clips) e a lâmpada de LED. O limão é
ácido e, segundo a teoria de Arrhenius, todo ácido possui íons H+ em meio
aquoso. Portanto, o suco de limão é uma solução eletrolítica que possui
espécies químicas com cargas positivas e negativas. O limão faz o papel do
eletrólito, a placa de zinco se oxida (perde elétrons) porque o zinco possui
maior potencial de oxidação que o cobre, e na placa de cobre ocorre a redução
do H+ presente no eletrólito. Assim, as placas são os eletrodos dessa pilha, sendo
a placa de zinco o ânodo (polo negativo que perde elétrons) e a placa de cobre
o cátodo (polo positivo que recebe os elétrons).
A corrente gerada é pequena,
mas suficiente para fazer alguns objetos funcionarem como: lâmpada LED,
calculadora, voltímetro e relógio digital.
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