terça-feira, 1 de agosto de 2017

Das tabuletas de argila ao tablet: As aventuras e a evolução do livro

Atualmente, conseguimos carregar uma biblioteca em nossos celulares, tablets, kindles, computadores e, em poucos cliques, temos aquele livro que será nosso companheiro de aventuras, sorrisos, choros e todas as emoções que só ele é capaz de proporcionar. Fácil, rápido e eficaz. Mas nem sempre foi assim.
Os primeiros livros confeccionados pelo Homem não eram em nada parecidos com nossos equipamentos tecnológicos. Eles eram feitos de tabuletas de argila e ali eram registradas as informações referentes à administração, economia, cultura e crenças das cidades. Além das tabuletas de argila também podemos citar o papiro e o pergaminho como importantes suportes informacionais.
O papiro é uma espécie de planta que nasce ao redor de rios e era muito comum no Egito antigo. As folhas desse vegetal eram unidas uma às outras e formavam rolos. Com uma grande procura por esse material, ele foi se tornando cada vez mais escasso e substituído pelo pergaminho.
O pergaminho, diferente do papiro, era um material proveniente do reino animal, sua matéria prima era o couro de diversos animais, sendo eles: carneiros, cabritos e peixes oleaginosos. A escolha do pergaminho para a confecção de livros possui uma essência cristã, e os mosteiros eram os principais  responsáveis  por sua produção até o século XII. Uma interessante curiosidade é que durante a Idade Média, especialmente nos séculos VIII ao X, o pergaminho sofreu uma escassez e, por essa razão, eram apagados e reutilizados para novas cópias de obras.
Agora, imagine aquele livro maravilhoso que você leu ter quer ser apagado para que outro possa ser escrito? Essa era a realidade vivida durante este período. E, nesse processo, muitas obras e memórias de gerações foram perdidas. Quando o papel surgiu como uma alternativa de suporte informacional, muitos pergaminhos foram preservados.
Observamos que até chegar aos dias atuais o nosso livro passou por diversos processos que se relacionam a época da história em que eles foram produzidos e pensados. Imaginar que a leitura durante muitos anos era feita necessariamente em voz alta e que a alfabetização e o acesso a leitura era exclusivo de monges e de membros da Igreja é imprescindível para que consigamos entender a evolução do suporte e as suas consequências históricas.
Se antes os pergaminhos eram quase exclusividade dos mosteiros, hoje observamos a informação ser disseminada de forma muito mais rápida e eficaz.
Aqui no Salesiano Aracaju você tem acesso a maior Biblioteca Digital da América Latina – a Árvore de Livros. Acesse tenha um mundo leitura às suas mãos.



Fonte: Blog Árvore de Livros.

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